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Foto: Renan Mattos (Diário)
A prefeitura iniciou, na última quarta-feira, a primeira etapa das obras de recuperação da parte já asfaltada da Estrada Silvío Shirmer, que liga a Faixa Nova de Camobi até a entrada secundária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em um primeiro momento, a promessa do Executivo é recuperar 900 metros da via nos próximos 20 dias, tapando os buracos, realizando o alinhamento do meio-fio e a recomposição da drenagem lateral.
A obra começou em 2014, mas só teve trabalhos iniciais na época. O asfaltamento é prometido desde 2016, ainda pela gestão de do então prefeito Cezar Schirmer, quando foi firmada uma parceria entre a prefeitura, a UFSM e a Urbanes Empreendimentos - a universidade e a empresa haviam cumprido com suas partes do acordo, já a prefeitura acabou não repassando todo o asfalto, e só um trecho foi pavimentado em 2016, restando outra parte só com brita. Em 2017, quando assumiu, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) afirmou ao Diário que a obra era prioridade de seu governo e que seria concluída nos primeiros meses de seu governo. Mas só está saindo do papel no final do primeiro mandato.
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Agora, a empresa Della Pasqua Engenharia é a responsável pela obra, ao custo de R$ 400 mil. O dinheiro é oriundo dos cofres da prefeitura e do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) da Caixa Econômica Federal.
O trabalhado é realizado com um assessoramento técnico do Laboratório de Materiais de Construção Civil da UFSM, com a coordenação do professor Luciano Specht. Segundo o parecer técnico, nesta primeira etapa, deverão ser realizados reparos locais na capa asfáltica com predominância de reparos superficiais. Já próximo ao fim da área pavimentada, foi constatado o desgaste no local, segundo o estudo, e deve ser realizado um reforço de 4 cm de asfalto no local. No entanto, por questões orçamentárias, a prefeitura não irá realizar o reforço agora.
Em um segundo momento, serão recuperados 890 metros que ainda não estão completamente asfaltados. Conforme o laudo elaborado pela UFSM, será necessário a colocação de 20cm de base granular e 5cm de concreto asfáltico para dar trafegabilidade adequada à via.
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- Isso (segunda etapa) deve acontecer entre janeiro e fevereiro porque muitos setores da indústria param entre o Natal e o Ano Novo. Muitos órgãos públicos também não têm orçamento aberto no início do mês de janeiro - explica o secretário de Regulação Urbana, José Antônio de Azevedo Gomes.
Para o professor Luciano Specht, as melhorias no acesso secundário a UFSM permite que, no futuro, sejam estudadas alternativas, inclusive, para o transporte coletivo da cidade, visando mais agilidade e qualidade ao usuário.
- A Avenida Roraima já alcançou o nível máximo de capacidade. Por mais que façamos melhorias, em horários de pico ela tranca por algumas horas. Se tu somar o ano inteiro, são muitas horas perdidas. Na parte interna da UFSM já temos uma via de boa qualidade. Então, essa será a cereja do bolo - relata Spetch.
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No futuro, a recuperação se integrará à perimetral, que vai ligar a Estrada de Pains até a BR-392, próximo à Estância do Minuano. A via terá seis quilômetros de extensão, com oito trevos. Ela vai seguir o traçado de uma rede de alta tensão da RGE que já cruza pelo local e vai custar R$ 43 milhões. Não há prazo para o início das obras, que precisam, ainda, passar por licitação. Parte delas será bancada com R$ 25 milhões repassados pela Corsan ao município, compromisso firmado na renovação do contrato da estatal com Santa Maria.